O mercado te odeia

Aproveitei as férias para ler, estudar e olhar alguns textos de especialistas de mercado financeiro. E o fato mais claro é que o Mercado odeia os trabalhadores. Sim, o mercado te odeia, nos odeia,.

E falo isso com muita tranquilidade pois o que mais leio é de elogios ao governo nazi-fascista recém empossado e já envolto em denúncias de lavagem de dinheiro, envolvimento com milícias, etc. Diversos Ministros envolvidos em processos por mal feitos e o tal mercado elogiando tudo o que vem do nazi-fascismo e chamando de "agenda liberal".

Ao ponto de uma colunista vibrar com a eleição do senador do DEM (partido com mais corrupto da História do Brasil) para Presidência do Senado (não que Renan calheiros fosse uma boa opção, muito pelo contrário. Mas, para gente que apoiou a então candidatura nazi-fascista com o discurso de nova política e ética fica meio estranho comemorar a vitória de um desconhecido do grande público mas conhecido no STF graças aos processos contra si que tramitam (a passos de cágado) na casa, não é mesmo?

A nova política e a ética já foram pro bebeléu desde que Bolsonaro "comia gente" com dinheiro público recebido indevidamente de auxílio moradia. Mas o mercado não se importa com ética. Ele se importa com lucro. e por isso odeia até os partidos que têm Social ou Socialista no nome, como se, no Brasil, isso gerasse alguma identificação ideológica (tirando o PSOL e o PCB).

E, como o que importa é lucro, estão comemorando a possível aprovação da Reforma da Previdência. Sim, com o discurso mentiroso de déficit bilionário na Previdência Sim, eles estão comemorando a tal agendaliberal que vai dificultar a SUA aposentadoria (em muitos casos impedirá a aposentadoria pois o trabalhador morrerá antes). Mas não dão um pio sequer sobre as fraudes e as dívidas, essas sim, bilionárias das empresas com o INSS e com o Fisco.

Se por um lado esses analistas, uns mais que outros, te esclarecem sobre muitas coisas como a ruindade que é deixar o seu dinheiro na Poupança, por outro, eles tentam fazer crer ao trabalhador que quer poupar para a faculdade do filho ou para realizar o sonho da casa própria que o que é pior pra ele é bom pra ele mesmo. Não trabalhador, o que é bom para o mercado, é péssimo para o trabalhador. São interesses conflitantes e sem possibilidade de conciliação.